"O SILÊNCIO FALA DENTRO DE SI O QUE O RUÍDO EXTERNO JAMAIS CONSEGUE, AINDA QUE EM GRITOS. NO ÍNTIMO DO SER SE ENCONTRA A ELOQÜÊNCIA DE TODA A VERDADE DE QUE NECESSITA À SUA SOBREVIVÊNCIA E EVOLUÇÃO, SOLIDAMENTE. POR FINO CONTRA-SENSO, JUSTAMENTE LÁ ONDE MENOS SE PROCURA. O SILÊNCIO INTERIOR SÓ SE ALCANÇA PELA TRANQÜILIDADE EMOCIONAL, PELO CULTIVO MEDITATIVO, PELA SERENIDADE PRÁTICA, TÃO DESCURADA, SENDO O ESTRESSE E TODA FORMA DE AGITAÇÃO O SEU PONTO DE ANTÍTESE, AVASSALADORES DO HOMEM CONSIDERADO MODERNO, QUE NÃO SUPORTA A SI MESMO NA QUIETUDE, QUE NÃO SABE ONDE ENCONTRAR A PAZ ADORMECIDA EM SI POR SI MESMO. PRATIQUEMOS O SILÊNCIO, SE QUISERMOS O NOSSO CRESCIMENTO, O NOSSO AMADURECIMENTO, ENQUANTO ESPÉCIE HUMANA, ENQUANTO INDIVÍDUOS DE UM MUNDO CONTRADITÓRIO, POR VEZES EM DECLÍNIO, E REVERTAMOS O QUADRO, A COMEÇAR PELO NOSSO SER INTERNO. MUDAREMOS O TODO, MUDANDO A NÓS, PRIMEIRAMENTE. EM SILÊNCIO, SOBRETUDO. EIS O SEU VALOR INCOMENSURÁVEL, TÃO SOLENEMENTE IGNORADO POR NÓS, PARA NOSSO INFORTÚNIO E ATRASO DA HUMANIDADE." (FMV, Escritos Esparsos, 2007, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)